sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Jogos históricos: Santos x Fluminense - Campeonato Brasileiro 1995



Este maravilhoso texto do Torero refere-se a épica partida disputada em 10/12/1995 pelas semifinais do Campeonato Brasileiro:


A maior das batalhas por Thorben Knudsen

A Terra
Eu estava lá. E vou contar para meus filhos. Foi uma batalha inesquecível. A batalha de Kiergard não foi mais nobre, a de Frömsted não foi mais sangrenta. Eu estava lá. E vou contar para meus filhos. Naquela tarde o vento não soprou e a Lua ficou parada no meio do céu para olhar a grande luta. Os dois exércitos se enfrentaram sobre a grama verde do verão. Mas depois da batalha o verde tornara-se vermelho, tanto foi o sangue derramado pelos combatentes. Naquele tarde não anoiteceu, porque o Sol não quis se pôr para não perder nenhum lance da grande batalha. Eu estava lá, e vou contar para meus filhos. 


Os Homens
Eu estava lá, e vou contar para meus filhos que, de todos os combatentes, o mais valoroso era o Homem-de-Cabelos-Vermelhos. Ninguém corria como ele, ninguém se esquivava dos golpes dos adversários como ele, ninguém matava como ele. E naquela tarde ele fez sua melhor luta. Naquela tarde, o Homem-de-Cabelos-Vermelhos, que já ídolo, quase virou Deus. Mas havia outros, havia muitos outros. Na retaguarda, como última esperança, como último homem a defender a bandeira, estava o Príncipe-de-Cabeça-Sem-Pelos, o filho do Rei. E no flanco esquerdo havia o Anão-Gigante, ágil como um coelho, esperto como uma raposa e traiçoeiro como um rato. Mas havia outros, havia muitos outros. Havia um com o nome de Galo, mas que merecia ser chamado de Tigre, outro a quem chamavam Pequeno-Carlos, mas que devia ser chamado Carlos-Gigante, e um de nome Passos, mas que dava saltos. E ainda havia Marcos, que tem o nome no plural porque aparece em vários lugares ao mesmo tempo. Eu vi todos estes homens, e vou contar para meus filhos. 


A Luta
A missão destes homens era quase impossível. Eles tinham que derrubar três vezes a bandeira inimiga. Não uma nem duas, mas três. Parecia impossível, mas "impossível" era uma palavra que esses guerreiros não sabiam falar (principalmente Macedo, o gago). E já na primeira metade da luta a bandeira inimiga havia ido ao chão duas vezes. O Homem-de-Cabelos-Vermelhos já havia feito parte do milagre. Houve então uma trégua. Os inimigos, vestidos de verde, se recolheram para descansar, beber água feito mulheres e orar por melhor sorte. Mas os homens de branco não. Os homens de branco ficaram no campo de batalha. Há quem diga que eles ficaram lambendo o sangue dos inimigos que havia caído pela grama, mas isso eu não vi. E o povo dos guerreiros de branco gritava e urrava. Então, na segunda metade do combate o milagre aconteceu por completo. Mesmo com menos homens, o exército de branco derrubou mais uma vez a bandeira inimiga. E outra, e mais uma. E no final da luta a bandeira dos homens-de-verde já havia caído cinco vezes. E quando a guerra acabou o povo de branco andava de joelhos, se abraçava e se beijava. Homens que não se conheciam cumprimentavam-se como irmãos e cantavam hinos de guerra. E os guerreiros foram para o meio do campo da batalha e deram-se as mãos. Então o Homem-de-Cabelos-Vermelhos ficou no meio do círculo e levitou até a altura de um pinheiro. E seus cabelos pegaram fogo e só então, com inveja, o Sol se pôs. Eu estava lá, e vou contar para meus filhos.

JOSÉ ROBERTO TORERO, jornalista da Folha de São Paulo, santista de coração.



Aconteceu há exatos 15 anos. Aquele 10/12/1995 ainda estará marcado nas lembranças de muitos torcedores, até mesmo aqueles que não presenciaram tal epopéia. Não é meramente por causa do placar, afinal um 5x2, mesmo num time forte como o Fluminense campeão carioca naquele ano, não seria algo tão digno de atravessar anos e quem sabe gerações. Inclusive dá para dizer que aquele jogo talvez tenha marcado mais que a própria final, mais lembrada pelos erros decisivos da arbitragem do que pela partida em si.
O jogo é considerado uma das maiores viradas não só do Santos Futebol Clube como talvez do futebol brasileiro. E pelo fato de termos mais história para contar deste confronto do que às vezes de um campeonato inteiro, este post será dedicado à épica semifinal do Campeonato Brasileiro de 1995, na qual o Peixe eliminou o Tricolor Carioca quando tudo já parecia impossível.



O Campeonato:

Em 1995, o Campeonato Brasileiro era composto por 24 clubes. Na fase inicial, os times eram divididos em dois grupos de 12 times, jogando todos contra todos em dois turnos: no primeiro turno, os times jogavam entre si dentro de seus grupos, e as equipes que terminassem em primeiro lugar nos respectivos grupos garantiam uma vaga na semifinal. No segundo turno, os adversários eram os times do outro grupo, e os clubes que terminavam em 1º no grupo se classificavam também as semifinais. Os cruzamentos das semifinais ocorreram entre os times que estavam no mesmo grupo.
O Peixe entrou no Grupo B e durante o 1º turno, o Santos não se saiu tão bem, terminando como o 3º colocado do grupo, com 19 pontos, contra 21 do líder Fluminense, que se classificou por ter 1 gol a mais de saldo do que o vice-líder Internacional. Já no 2º turno, o Alvinegro praticou uma campanha impecável, com 8 vitórias e somente 1 derrota em 12 jogos. Terminou em primeiro, com 27 pontos, se tornando o adversário do Flu nas semifinais. No Grupo A, os classificados para a outra semifinal foram Cruzeiro e Botafogo.
Ao mesmo tempo, o time que fizesse a pior campanha do seu grupo somando os dois turnos era rebaixado à Segunda Divisão. Assim o Paysandu (pelo Grupo A) e o União São João (Grupo B) que sofreram o descenso.

O time de melhor campanha se tornava o mandante do jogo de volta das semifinais e também tinha a vantagem do empate no placar agregado da fase. O clube carioca havia somado 34 pontos na 1ª fase, enquanto o Santos totalizou 46 pontos nos mesmos 23 jogos, ou seja, um aproveitamento de 66,7% que foi não só o melhor do grupo como o melhor entre todos os clubes do campeonato. O alvinegro praiano também tinha o melhor ataque da competição, com 44 tentos assinalados. Assim, obviamente, o Peixe tinha uma merecida vantagem sobre o time verde, grená e branco.


O primeiro jogo:

A primeira partida entre os dois times estava marcada para o dia 7 de dezembro, uma quinta-feira, no Maracanã; o Fluminense tinha o fator casa a seu lado. Enquanto os paulistas tinham a seu lado Giovanni, que vinha dando show em várias partidas do campeonato, o Fluminense tinha um jogador experiente a seu favor: o atacante Renato Gaúcho, que havia decidido com seu famoso gol de barriga a final do Campeonato Carioca do mesmo ano, contra o arquirrival Flamengo.
Pouco mais de três meses antes, Flu e Santos tinham se enfrentado no mesmo Maracanã, com vitória dos cariocas por 1x0. Assim, era fácil imaginar que o jogo teria um placar apertado, da mesma maneira que não havia como apontar um favorito à vaga na final do Brasileirão. Aí sim, fomos surpreendidos novamente...

O Santos começou melhor o primeiro tempo, criando mais chances, até que numa infelicidade da defesa do time da casa, Giovanni tabelou na área e tocou na saída do goleiro Wellerson, inaugurando o marcador. O placar pré-intervalo dava uma confortável situação aos santistas. Dava. A segunda etapa começou e o Fluminense veio arrasador. Logo aos 5 minutos, Aílton bate escanteio e a bola sobra para o artilheiro Renato colocar no fundo das redes. Mais tarde a virada sai, com um gol de pênalti de Ronald. A essa altura o Santos era obrigado a vencer o jogo de volta, o que estava naturalmente dentro de qualquer possibilidade, uma vez que o Peixe jogaria diante de sua torcida.
As coisas daí pra frente só pioraram: os santistas Jamelli e Robert foram expulsos e, com dois a menos, a representação tricolor passou a mandar no jogo. Ciente da oportunidade que tinha, o técnico Joel Santana não abriu mão da ofensividade e trocou o "pendurado" zagueiro Sorley pelo centroavante Gaúcho. Só pressão por parte dos cariocas, concretizada em gol aos 45 minutos, graças a Leonardo, que aproveitou rebote de Edinho. O que já era ruim ficou pior: logo depois, Cadu dribla o arqueiro santista para acabar a partida em goleada. Um desastre inacreditável.

Confira a ficha técnica do jogo:

FLUMINENSE F.C. 4 x 1 SANTOS F.C.
Data: 7 de dezembro de 1995
Local: Estádio do Maracanã - Rio de Janeiro/RJ
Árbitro: Antônio
Gols: Giovanni no 1º tempo; Renato Gaúcho (5'), Ronald (de pênalti), Leonardo (45') e Cadu no 2º tempo
Cartões amarelos: Sorley (Fluminense) e Giovanni (Santos)
Cartões vermelhos: Robert e Jamelli (Santos)
Fluminense: Wellerson; Ronald, Lima, Sorley (Gaúcho) e Cássio; Vampeta, Otacílio, Aílton e Rogerinho (Leonardo); Renato Gaúcho e Valdeir (Cadu). Técnico: Joel Santana
Santos: Edinho; Marquinhos Capixaba (Macedo), Narciso, Ronaldo Marconato e Marcos Adriano; Gallo, Vágner, Robert, Marcelo Passos (Pintado) e Giovanni; Jamelli.
Vídeo: 


Santos, o time da virada! | Reação fantástica | Missão impossível cumprida | Jogo de tirar o fôlego | Escrevendo mais uma página de glórias na história:

Para falar deste jogão cabem vários títulos. Você pode escolher qualquer um deles, ou acrescentar uma denominação diferente. É um daqueles momentos no qual, mais do que nunca, temos orgulho de ser santista.
E, mesmo com a classificação praticamente garantida ao Fluminense, mais de 28 mil torcedores foram ao Pacaembu ainda acreditando que era possível. Não se arrependeram...

O Santos, para chegar à final, precisava derrotar o Fluminense por pelo menos três gols de diferença, algo quase impossível. As coisas conspiravam contra o glorioso alvinegro praiano, a começar pelo retrospecto dos confrontos entre os dois times: nunca o Santos havia vencido o Flu por mais de dois gols de diferença em campeonatos nacionais. O Fluminense também não tinha perdido por placares assim durante o ano todo. Em resumo, um resultado feliz para o Peixe contrariava a lógica. Além disso, o Santos não podia contar com os titulares Robert e Jamelli, suspensos.
O elenco, por incrível que pareça, não se abateu e acreditou que era possível reverter o placar construído pelo time carioca apenas três dias antes. Sim, o jogo de volta estava previsto para acontecer no dia 10 de dezembro de 1995, apenas três dias depois do 4x1 que culminou com uma festa dos torcedores adversários no Rio.
É nessas horas que se conhece a capacidade de um time. Nessas horas que jogadores saem dos gramados para a história. Foi neste jogo que um certo camisa 10 de 23 anos, cabelos vermelhos e 1,90 m de altura se firmaria como o maior ídolo santista daquela geração. Se Giovanni Silva de Oliveira era o artilheiro e considerado o melhor jogador do Santos F.C. naquele Brasileirão, naquele fim de tarde de domingo ele se eternizaria como o Messias.
G10vanni busca a bola após converter o pênalti que abriu as portas para a heróica goleada santista.

Claro que não foi só o meia-atacante que teve uma atuação memorável: ele sintetizou a garra e a técnica que jogadores como Macedo, Camanducaia, Marcelo Passos, Marcos Adriano, Gallo, Capixaba e outros desempenharam para que o sonhado placar se transformasse em realidade.
Veja só a seguir o vídeo com o início da transmissão pela Rede Globo do jogo histórico. Sinta o calor da torcida e um pouco da expectativa pela decisão que seguiria dali pra frente:

Você também poderá saber quem foram os 11 guerreiros santistas que adentraram o campo na voz de Galvão Bueno. Os nomes dos massacrados também aparecem no vídeo abaixo:


Enfim, podemos enfim falar do grande jogo. A bola rolava no Pacaembu e logo nos primeiros minutos, o Santos era todo ataque, obrigando o goleiro tricolor Wellerson a trabalhar. Pouco mais tarde, Renato Gaúcho tem uma chance de ouro de abrir o placar e matar de vez as chances santistas de classificação. Porém, ao que parece, o atacante do Flu "pipoca" e demora para chutar; no momento da conclusão, Marcos Adriano dá um carrinho e evita o gol. O tempo corria a favor do Fluminense, e passaram-se 25 minutos até Camanducaia receber lançamento e entrar na área pela esquerda e fazer o lateral Ronald se atrapalhar todo; o camisa 11 avançou até ser derrubado por Otacílio. Pênalti!
E a cobrança parece, para quem tem uma memória fotográfica (ou melhor, cinematográfica), um replay, uma cobrança clássica eternizada por outros jogadores que vestiram o mesmo manto sagrado: pé direito, de chapa, bem batido no canto esquerdo do goleiro, que quase alcança a bola. Assim Dalmo marcou o gol que valeu o bicampeonato mundial em 1963. Assim Pelé marcou em 1969 seu milésimo gol. Assim Giovanni abriu caminho para um importantíssimo resultado.
A torcida já sabia que "impossível" não existia. Empurrou o time pra cima. Aos 29 minutos, de novo a figura de Giovanni se destaca. Carlinhos avança pelo meio e toca para o camisa 10. Era de se esperar uma tabela, mas o craque põe a bola na frente e rapidamente define, de bico logo na entrada da área, no exato momento em que um tricolor aparecia com um carrinho, a esta altura inútil: a bola vai pelo alto, à esquerda do goleiro, que não consegue reagir e apenas assiste a um milagre se concretizando. O Santos já faz 2x0, e o placar agregado já apontava 4x3 para o Fluminense... só faltava mais um!
A fúria dos guerreiros santistas se fazia sentir em certos momentos. Uma raça fora do comum pôde ser observada quando Marcos Adriano voa para salvar uma bola que Edinho já havia defendido e que sairia pela linha de fundo. Mas quem frearia a vontade daqueles jogadores?
Quase que o gol da classificação saiu ainda no 1º tempo. Duas bolas na trave e uma cobrança de Marquinhos Capixaba que passou muito perto mostrariam que os 45 minutos seguintes não seriam muito diferentes do que se viu até então. O árbitro Sidrack Marinho apitou o fim da 1ª etapa, dando uma pausa no ritmo alucinante da partida.

O que se viu no intervalo foi algo completamente diferente: enquanto os jogadores do Fluminense seguiam ao vestiário como se procede normalmente, os homens de branco permaneceram no gramado, com o objetivo de sentirem o calor da torcida que acreditava na reação que se desenhou na primeira metade de jogo. A energia captada da torcida renderia um segundo tempo emocionante.

Enfim começa a segunda metade do jogo. Continua o show de Giovanni e da equipe alvinegra. Aos 5 minutos, Marcelo Passos recebe um presente do adversário e rola pra G10vanni, que rapidamente rola para Macedo que, dentro da área, se livra do marcador e chuta no meio do gol, o suficiente para derrotar o mal-posicionado Wellerson. A missão impossível já estava concretizada: Santos 3 x 0 Fluminense.
Mas é claro que as coisas não seriam assim tão fáceis. Imediatamente após o gol da classificação momentânea do Santos, sai uma falta a favor dos visitantes. A bola é alçada na área, e após disputas no alto e no chão, sai a finalização no travessão, e o rebote sai na cabeça do meia Rogerinho, que desconta o placar, dando agora a classificação ao Flu. A partida agora passava a ter contornos cada vez mais dramáticos...
A espera pelo quarto gol não foi tão longa: apenas nove minutos se passaram até Capixaba dar um lançamento para Giovanni. Este, numa inspiração única, avançou em velocidade máxima diante do estabanado Alê, que perto da área, erra a bola e chuta por trás a perna de Giovanni. O camisa 10 parecia imune à dor, pois chegou a linha de fundo e só parou diante do goleiro; na sequência, a bola rebate e cai no meio da pequena área. O dia era mesmo alvinegro, pois a bola veio de presente pra Camanducaia que disparava por ali e concluiu para o gol vazio. O atacante ainda saiu em comemoração ao redor da bandeirinha de escanteio, enquanto o homem-de-cabelos-vermelhos ainda vibrava pelo tento, e desabava em virtude do golpe recebido quando a bola ainda rolava. Sim, ele era humano. Àquela altura, os times estavam quites: 4x1 pro Fluminense no Rio, 4x1 pro Santos em Sampa. Melhor para nós, que tínhamos a vantagem de tal empate.
A expulsão de Ronaldo era a esperança do time carioca, porém o Peixe continuou com força máxima, resistindo ao adversário. O tempo, que tinha tudo para ser inimigo, virou nosso aliado. E quem antes era confiante, virou desesperado. O Fluminense, por mais que tentasse chegar ao ataque, não conseguia cumprir o objetivo de conseguir o sonhado gol de classificação, ameaçando pouco a meta santista. Assim, aos 37 minutos, foi dado o golpe de misericórdia: Giovanni (sempre ele) estava cercado por três, mas ele viu a passagem de Marcelo Passos e tocou de calcanhar, de maneira desconcertante. O passe foi perfeito, e ainda deu tempo do camisa 9 ajeitar e mandar uma bola perfeita, com curva, sem chance alguma para Wellerson. A classificação à final, com o 5x1, era mera questão de tempo.
Pena que o tempo não passou muito, e o coração novamente apertou logo aos 39', quando numa bola alçada à área, a defesa do Santos dá bobeira e aparece novamente Rogerinho, que vira e chuta cruzado no canto esquerdo do Filho do Rei, diminuindo a goleada. Mesmo assim, o placar ainda favorecia o Peixe.

Mesmo com a tentativa de pressão do Fluminense, não deu mais tempo. O árbitro apita o fim de jogo e só restou aos atletas comemorar a vitória heróica.

Confira a ficha técnica do jogo histórico:

SANTOS F.C. 5 x 2 FLUMINENSE F.C.
Data: 10 de dezembro de 1995
Local: Estádio Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu) - São Paulo/SP
Árbitro: Sidrack Marinho dos Santos
Cartões amarelos: Marcos Adriano, Ronald, Carlinhos e Aílton
Cartão vermelho: Ronaldo Marconato
Gols: Giovanni aos 25' (de pênalti) e aos 29' do 1º tempo; Macedo aos 5', Rogerinho aos 7', Camanducaia aos 16', Marcelo Passos aos 37' e Rogerinho aos 39' do 2º tempo.
Santos: Edinho; Marquinhos Capixaba, Narciso, Ronaldo Marconato e Marcos Adriano; Carlinhos, Gallo, Giovanni e Marcelo Passos (Pintado, depois Marcos Paulo); Camanducaia (Batista) e Macedo. Técnico: Cabralzinho
Fluminense: Wellerson; Ronald, Lima, Alê (Gaúcho) e Cássio; Vampeta, Otacílio, Aílton e Rogerinho; Renato Gaúcho e Valdeir (Leonardo). Técnico: Joel Santana
Vídeo:




O vídeo abaixo contém reportagens da época, e uma delas fala sobre o inacreditável intervalo de jogo em que os heróicos jogadores permaneceram no gramado; além, é claro, dos melhores momentos da peleja:




Com este resultado, o Santos conseguiu chegar à final do Campeonato Brasileiro de 1995, contra o Botafogo, que empatou os dois jogos contra o Cruzeiro. Não há dúvidas que o Alvinegro da Vila Belmiro merecia ser o grande campeão aquele ano...



Fontes:
http://201.7.184.25/campeonatos/campeonato-brasileiro/1995/12/07/fluminense-4-x-1-santos
http://joserenato.midiasemmedia.com.br/?p=1421
http://www.rsssfbrasil.com/tablesae/br1995.htm

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